sábado, 10 de setembro de 2011

Professores querem melhorar o ensino da Matemática

O uso da criatividade para estimular o aprendizado dentro da sala de aula. Esse foi um dos temas abordados durante o 8º Encontro Paraense de Educação Matemática, que pretendeu discutir a formação do professor que atua na área.
De acordo com o coordenador do evento, Miguel Chaquiam, um dos principais desafios encontrados hoje pelos profissionais que lecionam a disciplina está justamente na formação do professor. “Nossa preocupação está em proporcionar elementos que possam contribuir mais para a formação dos professores”.
Ele ainda destaca o pouco conhecimento de algumas universidades que atuam na graduação de professores. “Um grande problema hoje é o número de universidades de outros Estados aqui no Pará, que a Sociedade Brasileira de Educação em Matemática no Pará não tem conhecimento de como atuam”.
Citando uma pesquisa que aponta a pouca dedicação de tempo para os estudos por parte dos alunos do ensino médio em Belém, ele destaca que os desafios não partem apenas dos educadores. “Há um estigma criado e que a sociedade aceita, mas a matemática é tão fácil como qualquer outra disciplina, mas para aprender uma nova linguagem é preciso dedicação”, lembra. “Os nossos alunos estudam, no máximo, de 2h a 3h por semana. Como o aluno vai aprender a manipular, a assimilar a disciplina?”.
Durante a realização do evento, que teve início na última quinta-feira e terminou ontem, foram abordados assuntos como o uso da criatividade para melhorar a atuação do profissional e aspectos relacionados à história da graduação. Com o tema ‘Faces da História da Matemática e da Educação Matemática na Amazônia’, o evento também proporcionou o lançamento da segunda edição da coleção ‘Educação Matemática na Amazônia’, com 13 volumes. “Um deles trata da Matemática, do contexto e da história da Sociedade Brasileira de Educação Matemática no Pará”, informa o professor. “A conscientização sobre essas questões é importante e proporciona a melhoria do ensino na área”, avalia a professora e participante do encontro, Ruth Leão.  (Diário do Pará)
EM NÚMEROS
57 trabalhos de comunicação científica foram apresentados durante o encontro.
500 pessoas. É a média de participantes do evento.

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